Amplexo – Abraço; termo utilizado para descrever o abraço entre o macho e a fêmea, característico da reprodução dos anfíbios.
Anuros – Ordem dos anfíbios que inclui sapos, rãs e relas. Anuro quer dizer sem cauda. São animais com as patas posteriores maiores que as anteriores e que por isso se deslocam aos saltos.
Brânquias – Estruturas do tegumento extremamente irrigadas utilizadas para realizar a respiração debaixo de água.
Calosidades nupciais – Protuberâncias aderentes existentes em certas zonas dos troncos e patas anteriores dos machos dos anfíbios que facilitam o amplexo.
Chamamento – vocalização, canto.
Cloaca – Orifício terminal do intestino dos anfíbios, répteis e aves, onde se ligam os canais intestinais, urinários e genitais.
Detritívoro – Animal que se alimenta de detritos.
Eclosão – nascimento da cria, saída do ovo.
Envergadura – nos animais voadores é a distância entre as pontas das asas abertas.
Escapulares – porção mais elevada das asas (semelhante às omoplatas, mais os músculos nos humanos).
Espermatóforo – Estrutura capsular libertada pelos machos de anfíbios urodelos, onde os espermatozóides se acumulam e são transportados para os órgãos femininos.
Espiráculo – Estrutura que permite a comunicação com o exterior da cavidade branquial das larvas de anfíbios anuros.
Girino – larva de anfíbio.
Glândulas parótidas – Zonas mais espessas da pele devido à acumulação de células secretoras de substâncias tóxicas. Estão presentes nas regiões laterais da cabeça de numerosas espécies de anfíbios.
Gregária – diz-se da espécie que vive em grupos.
Herpetofauna – Grupo faunístico que engloba os anfíbios e répteis, embora não corresponda a uma unidade taxonómica.
Herpetologia – Ciência que estuda os anfíbios e répteis.
Incubação – desenvolvimento dos ovos desde a postura até à eclosão, ou o acto de chocar os ovos.
Inguinal – Designação dada á região que se situa entre os membros posteriores e o tronco na zona ventral.
Insectos aquáticos ‐são os insectos que vivem pelo menos um estágio do seu ciclo de vida em ambiente aquático.
Invernante – espécie que passa a estação fria num determinado lugar.
Invertebrados – grupo muito variado de animais que não têm esqueleto interno.
Limícola – espécie que vive no limo, lodo ou lama.
Loro – nas aves é a zona entre o olho e o bico.
Membranas interdigitais – extensões de pele que ligam os dedos entre si.
Metamorfose – Reorganização anatómica e fisiológica que ocorre em diversos animais até atingirem o estado adulto. Nos anfíbios e em grande parte dos insectos aquáticos, ocorre na passagem da fase larvar aquática para a fase adulta terrestre.
Neotenia – Retenção de características larvares ou juvenis no estado adulto.
Ovovivíparismo – Forma de reprodução segundo a qual os ovos se desenvolvem e eclodem no interior dos oviductos das fêmeas, à custa das reservas energéticas do ovo.
Nidificação – criação do ninho; nas aves o termo designa a época em que as aves acasalam, preparam o ninho e fazem a postura, até que a cria seja independente.
Pernaltas – com pernas compridas; termo muito utilizado para as aves que têm as pernas compridas.
Plumagem – cobertura de penas. As aves, durante a época de reprodução, mudam para uma plumagem nupcial, geralmente com cores mais vivas.
Postura – posição, acto de pôr ovos, conjunto de ovos colocados por cada fêmea em cada ciclo reprodutivo.
Saco vocal – Nos anfíbios, expansão par ou ímpar da pele da garganta dos machos que funciona como caixa de ressonância ou como meio de amplificação do canto.
Tegumento – Tecidos externos dos animais ex. pele, escamas, pelos, etc.
Urodelos – Ordem dos anfíbios que inclui as salamandras e os tritões. São animais que possuem cauda no estado adulto e que os membros anteriores e posteriores são curtos e de igual tamanho o que lhes confere uma locomoção lenta.