Dos charcos
• Os charcos temporários em zonas dunares, podem mudar de forma a cada ano e até deslocarem-se vários metros! As dunas móveis são ambientes dinâmicos em que o vento é o principal responsável pela mobilização anual de toneladas de areia, mudando a forma, altura e posição das dunas.
• As palavras “charco” e “poça” aparecem frequentemente em expressões populares portuguesas, infelizmente com conotação negativa. Descobre o significado popular de “estar no charco”, “ir tudo ao charco” e “pôr a pata na poça”!
•Algumas atividades humanas como a exploração de inertes (areia, barro, pedra, etc.) e a construção de estradas e edifícios, criam frequentemente, de forma involuntária, charcos com boas condições para a vida selvagem! Estes charcos são geralmente desvalorizados e, na maioria dos casos, acabam por ser aterrados.
• Os milhões de charcos com menos de 10 hectares do mundo inteiro representam 30% da superfície mundial de água doce!
• Sabias que alguns dos animais dos charcos, como os ciclopes, as hidras e os tritões, são também nomes de figuras mitológicas da antiguidade? Procura estas figuras em obras literárias como a Odisseia e a Ilíada, de Homero ou os Lusíadas, de Camões.
• Antes de haver água canalizada, os charcos constituíam a principal fonte de água em algumas aldeias portuguesas. Pensa-se que os romanos tenham sido os responsáveis pela impermeabilização de algumas dolinas em serras calcárias com o objetivo de reterem a água da chuva.