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Rã-verde
Juvenil Foto:Jael Palhas
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NOME CIENT�FICO

CURIOSIDADES

Os machos desta espécie emitem os coaxos do interior das massas de água, distinguindo-se cinco cantos diferentes: Um dos mais frequentes e intensos é um som lento, monótono, ascendente e repetitivo “creeeeeeee, creeeeee”; o outro canto mais comum é composto por dois sons diferentes: um deles é curto, similar a um latido que se repete 2 a 7 vezes, seguido de um curto grunhido (kia kia kiá grrrr). Estes cantos parecem ter uma dupla função de atrair as fêmeas e contribuir para manter pequenos territórios dentro do charco. Os restantes sons correspondem a sons muito breves, similares a um curto grunhido (grrr), a um agudo “pru” o um som semelhante a um estalido (fiú) e até a um curto e agudo latido ou miado. Sendo as funções destes dois últimos ainda desconhecidas

CARACTER�STICAS

Descri��o

A Rã-verde ou Rã-comum é o anfíbio mais frequente em Portugal. É uma rã de grande tamanho cuja coloração e padrões podem variar muito a coloração dorsal de fundo é geralmente verde, podendo surgir exemplares acastanhados ou acinzentados. Apresenta uma linha vertebral verde-clara ou amarela e duas pregas dorsolaterais amareladas ou acastanhadas. Tem um tímpano grande e bem visível, de cor castanha ou amarela. Olhos grandes, muito juntos e proeminentes, com pupila horizontal elíptica. Iris dourada com coloração escura.

Nome Científico

Rana perezi

Dimensões

atinge com frequência 7,5 cm e pode excepcionalmente ultrapassar os 10 cm

Alimentação

Os adultos alimentam-se essencialmente fora de água ou à superfície, consumindo principalmente presas terrestres, mas podendo capturar também algumas presas aquáticas. Alimentam-se de insectos, aranhas, minhocas, crustáceos, moluscos e mesmo pequenos peixes e anfíbios, incluindo juvenis da própria espécie. as larvas são herbívoras e detritívoras

Habitat

Esta espécie ocorre em praticamente todos os tipos de habitats aquáticos: charcos, pântanos, lameiros, lagos, lagoas, barragens, ribeiros, etc. independentemente do biótopo circundante.

Distribuição

Distribui-se pela península Ibérica e sul de França. Ocorre naturalmente em todo o território de Portugal continental e como espécie introduzida na Madeira e nos Açores (São Miguel, Faial, terceira, Santa Maria, Flores e Pico)

Estatuto de conservação

Portugal: LC (Pouco Preocupante)

Espanha: LC (Pouco Preocupante)

Mundo: LC (Pouco Preocupante)

Ciclo de Vida

O período de reprodução é mais tardio que na maioria dos anfíbios ibéricos, começando em Abril, e atingindo o pico em finais de Abril. Neste período os machos cantam ruidosamente e perseguem as fêmeas. O amplexo é axilar, sendo mais frequente à noite. A fêmea deposita entre 800 e 10.000 ovos em grandes aglomerados flutuantes ou sobre a vegetação submersa, próximo da superfície. O desenvolvimento embrionário dura alguns dias e a larva demora entre 2 a 4 meses a terminar a metamorfose. Algumas larvas podem passar todo o inverno na água e terminar a metamorfose apenas na primavera seguinte. Os recém metamorfoseados medem entre 13-25mm. A maturidade sexual é alcançada aos 4 anos de Idade e a longevidade máxima ronda os 10 anos.